terça-feira, 27 de agosto de 2013

SP vai mapear índices de obesidade de alunos da rede estadual

Cerca de 13 mil alunos do ensino fundamental e ensino médio da rede estadual de ensino de São Paulo vão participar de um mapeamento dos índices de obesidade e sedentarismo feitos pela Secretaria de Educação do Estado em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Estudantes de 128 escolas da capital e região metropolitana vão responder a questionários sobre hábitos alimentares e práticas de atividades físicas e terão medidas como peso, altura e circunferência abdominal aferidas pelos educadores.

A intenção é tralar um perfil nutricional dos alunos e a partir dos dados realizar ações de conscientização e orientação individualizada sobre hábitos alimentares mais saudáveis. O mapeamento será feito em setembro. Serão medidos o peso, altura e circunferência abdominal dos estudantes. Seis meses depois, uma nova avaliação será feita para ver se houve redução ou ganho de sobrepeso.
De acordo com a secretaria, o resultado também permitirá conhecer o percentual de fatores de risco detectados nas crianças e nos adolescentes.
Senado quer proibir refrigerantes
A preocupação com os hábitos alimentares dos estudantes levou a Comissão de Assuntos Sociais do Senado a aprovar por unanimidade na quarta-feira (21) um projeto que proíbe a venda em escolas públicas e privadas de bebidas com baixo valor nutricional, como o refrigerante, e de alimentos com alto teor de gordura e sódio, como os salgados. O projeto foi aprovado em turno suplementar - segunda análise do texto em caso de alterações. Caso não haja recurso para que o projeto seja apreciado no plenário, a proposta segue para a Câmara dos Deputados.
Pelo texto, as cantinas que venderem os produtos não recomendados devem ter o licenciamento vedado ou o alvará não renovado. A proposta deixa pendente de regulamentação a definição das bebidas e alimentos que devem ser banidos.

ITA suspende temporariamente as inscrições para o vestibular


O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), de São José dos Campos (SP), informou nesta terça-feira (27) que as inscrições para o vestibular estão suspensas desde o último dia 22 de agosto. De acordo com a coordenação do vestibular, a medida foi tomada devido a uma mudança do banco que vinham recebendo as taxas, o que ocasionou um problema na emissão dos boletos no site. O prazo de inscrições, que foi aberto no dia 10 de agosto, deve se retomado na próxima segunda-feira, dia 2 de setembro.

O professor Luiz Carlos Rossato, chefe do setor do vestibular do ITA, assegura que as pessoas que já efetuaram o pagamento da taxa de R$ 120 não vão precisar fazer uma nova inscrição. "Quem já se inscreveu e pagou, está tudo certo. Agora o candidato que se inscreveu, mas ainda não pagou o boleto, pedimos para ele aguardar até o reinício da inscrição", afirmou ao G1. Uma mensagem que explica o procedimento está disponível no site oficial da instituição.

Rossato garante que o cronograma do vestibular não deve sofrer alterações com a suspensão das inscrições. "Não sabemos se vai atrapalhar o cronograma, mas acreditamos que não. O que não pode alterar é a data da prova, que será nos dias 10, 11 e 12 de dezembro deste ano", afirmou. Ainda não há um balanço de quantos candidatos já se inscreveram para o processo seletivo até o momento.

Trabalho infantil reduz desempenho escolar em até 11%, diz pesquisa

O trabalho infantil reduz o desempenho escolar em mais de 11% para alunos do 5º ano do ensino fundamental, segundo estudo realizado a pedido da Fundação Telefônica Vivo nos países da América Latina sobre o impacto do trabalho infantil. A pesquisa usa dados do Programa de Informações Estatísticas e Monitoramento do Trabalho Infantil (Simpoc), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e mostra que crianças e adolescentes que trabalham têm 3,1% menos probabilidade de frequentar a escola do que os jovens que não trabalham.
De acordo com a pesquisa, que analisa causas e consequências e dados detalhados sobre Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai, trabalhar fora de casa pode ser responsável por um desempenho até 11% inferior dos alunos do 5º ano do ensino fundamental. Já o trabalho em atividades domésticas reduz o desempenho escolar em 6% nesta série, e em 4% entre alunos do 9º ano.
No Cone Sul, o Brasil apresenta o maior número de menores trabalhando (3,7 milhões), mas Paraguai tem a maior taxa de ocupação infantil (22,4%) seguindo Uruguai (14,7%), Brasil (8,6%), Chile (5,4%) e Argentina (4,6%), refletindo o grau de desenvolvimento e renda de cada país. Ainda segundo a pesquisa, o trabalho infantil caiu 8,6% no Brasil em 2011 na comparação com 2004. Dos 3,7 milhões de crianças e adolescentes que trabalham, 62,8% estão nas áreas urbanas e 37,2% nas rurais.
A pesquisa constatou ainda que a a estrutura familiar e o nível de escolaridade dos pais também influenciam no desempenho dos alunos. Um aumento de dois anos da escolaridade dos pais tem um efeito negativo sobre o trabalho infantil muito maior do que um aumento de 20% dos salários (renda da família). Além disso, o acréscimo de um ano da escolaridade da mãe e do pai também reduz, ainda que timidamente, a probabilidade dos filhos trabalharem.
Postado por: Daniela

Servidores da UFSCar em São Carlos paralisam atividades por sete dias

Cerca de 440 funcionários da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pararam as atividades nesta segunda-feira (26) nos campi de São Carlos, Araras e Sorocaba (SP). O grupo, que corresponde a 50% do total de servidores, deve retomar as atividades apenas na próxima segunda-feira (2).
A decisão acompanha a Semana Nacional de Paralisações, promovida pela Federação dos Servidores Técnicos-Administrativos das Entidades de Ensino Superior do Brasil (Fasubra). Segundo o presidente do Sintufscar, Sérgio Ricardo Pinheiro Nunes, nesta segunda-feira a paralisação atinge a biblioteca e o restaurante universitário do campus de São Carlos.
“A expectativo é que nesta terça-feira todas as partes da universidade compostas por servidores parem ou pelo menos 90%. Além disso, uma assembleia será realizada na quarta para discutir sobre a paralisação”, relatou.
Ainda segundo Nunes, a paralisação dos funcionários visa a melhoria dos serviços prestados à população. “O objetivo é forçar o governo a atender os acordos da greve, como 10% do PIB aplicado na saúde, abertura de concursos públicos, contratação de servidores, melhoria da infraestrutura da universidade e melhoria das condições de trabalho como, por exemplo, uniformes e equipamentos de segurança como botas, porque eles estão colocando do próprio bolso”, finalizou.
Campus da UFSCar em São Carlos (Foto: Fábio Rodrigues / G1)
Postado por: Daniela

Estudantes de medicina fazem protesto na Índia.

Eles questionam obrigação de trabalho por um ano em áreas rurais.
Polícia instalou barricadas para impedir avanço da manifestação.



Estudantes de medicina empurram barricadas instaladas pela polícia durante protesto em Nova Déli nesta quinta-feira (8) (Foto: Adnan Abidi/Reuters)
Estudantes de medicina fizeram um protesto nesta quinta-feira (8) em Nove Déli, na Índia, contra a decisão do governo indiano de obrigar a categoria a trabalhar por um ano em áreas rurais do país.
Os estudantes pedem que o trabalho nas áreas rurais seja feito de maneira voluntária, segundo a imprensa local. Eles argumentam ainda que a obrigação de atuar no interior sem a infraestrutura adequada é injusta. Policiais instalaram barricadas para impedir a sequência do protesto, mas os estudantes empurraram os bloqueios., como informa a agência Reuters.
O presidente da Associação Médica de Nova Déli, Anil Agarwal, afirmou que a proposta do governo não servirá a nenhum propósito. "O curso, que tinha cinco anos e meio, incluindo estágio, agora terá seis anos e meio. O governo vai adicionar um ano na vida dos estudandes de medicina, o que não servirá nem ao governo, nem ao público, porque eles não têm experiência prática. Se forem colocados numa vila onde faltam instalações, o que farão ali? Espera-se que nessa fase eles trabalhem sob supervisão, não de forma independente. Assim, se algo errado acontecer, eles simplesmente serão atacados", afirmou Agarwal ao jornal local "Business Standard".
A discussão na Índia lembra a polêmica entre o governo do Brasil e instituições da classe médica, por causa do programa Mais Médicos, que propõe a imediata contratação de profissionais para áreas carentes, e um período obrigatório de 2 anos de atendimento no SUS para os estudantes.
Assim como na Índia, os representantes de classe questionam como os médicos alocados em lugares carentes enfrentarão a eventual falta de estrutura, e se o governo pode obrigar os estudantes de medicina a trabalharem no SUS.
Postado por Martín.

UFCG identifica 91 alunos irregulares cursando mais de uma graduação.


Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus I (Foto: Taiguara Rangel/G1)
Um levantamento da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) identificou 91 estudantes que estariam em situação irregular na instituição. De acordo com a universidade, os envolvidos cursam mais de uma graduação em universidades públicas, o que é proibido pela Lei 12.089/09.
Os estudantes com suposta matrícula irregular foram detectados após uma relação cruzada com outras unidades públicas de ensino superior. Eles têm até a próxima segunda-feira (12) para apresentar documentação comprovando que não cursam qualquer outra graduação em faculdade pública.
Todos os estudantes convocados pela Pró-reitoria de Graduação da UFCG devem entregar documentação comprovando que não possuem vínculo simultâneo. Os indicados devem comparecer à sede da pró-reitoria no campus de Campina Grande ou nas coordenadorias de curso responsáveis - para aqueles que estão matriculados em cursos nos demais campi da instituição. 
Caso contrário, será aberto procedimento administrativo que pode levar à punição de desvinculação da UFCG. A universidade explica que a advertência aos estudantes acontece em razão do cumprimento da lei 12.089, de 11 de novembro de 2009, que proíbe que uma mesma pessoa ocupe duas vagas em cursos de graduação, em uma ou mais de uma instituição pública de ensino superior em território nacional.
Postado por Martín.

Falta de transporte escolar deixa alunos sem estudar em Pirenópolis.


Falta de transporte escolar deixa alunos sem estudar em Pirenópolis (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Alunos da zona rural de Pirenópolis, a 121 quilômetros de Goiânia, estão sem estudar por falta de transporte escolar. Segundo os motoristas, os ônibus estão parados porque eles não recebem desde maio. De acordo com os trabalhadores, o problema afeta cerca de 600 estudantes.
Coordenador dos motoristas, Juvelino Moreira diz que uma empresa contratada pelo governo estadual seria responsável pelo pagamento do transporte escolar. Segundo ele, os responsáveis alegaram não terem recebido o repasse da verba pelo estado. "A empresa diz que está aguardando um acerto da Secretaria de Educação", afirma.
O motorista Otoniel Triers conta que abastecia o veículo e cuidava da manutenção do ônibus por conta própria, mas como não recebeu os últimos pagamentos, está em dívida com o posto de gasolina e com a oficina. A secretaria Estadual de Educação informou que o processo para o pagamento da empresa responsável pelo transporte dos alunos está em fase de execução. Disse também que o problema deve ser regularizado em breve, mas não informou quando.
"[A dívida] está em tordo de R$ 10 mil, de posto, motorista e peças na oficina mecânica. Prestamos o serviço, fizemos o transporte desses alunos e não recebemos durantes dois meses", diz Triers.
Os motoristas dizem que os pais dos alunos cobram o transporte e eles querem trabalhar, mas como o serviço não está sendo pago, eles não conseguem arcar com os custos.
Postado por Martín.


Professor 'rapper' utiliza a música para ensinar história em Guarujá, SP.

Professor Altair Peique usa até um boné para animar os alunos durante as aulas (Foto: Mariane Rossi/G1)

Um professor criou letras de rap para ensinar história aos alunos de uma escola estadual de Guarujá, no litoral de São Paulo. Ele conseguiu estimular os jovens a estudar mais e os resultados apareceram dentro e fora de aula. Além disso, o ‘professor do rap’ usa a redes sociais e a conversa para se aproximar dos alunos e mostrar que a educação é capaz de garantir um futuro brilhante para eles.
O professor de História Altair Peique, de 28 anos e nascido em Vicente de Carvalho, teve o exemplo de educação em casa. O pai e a irmã professora foram a sua inspiração para seguir carreira em sala de aula. “Apesar de sermos de uma família simples, nós sempre demos muito enfoque para a educação”, conta ele. Por isso, enquanto lecionava na Escola Estadual Vicente de Carvalho, Altair percebia uma falta de interesse dos alunos nas suas aulas de História e ele tinha consciência que precisava mudar essa realidade. “Eu percebi que os alunos estavam tendo um pouco de dificuldade em absorver a disciplina. História é uma matéria que não é muito acessível para os alunos. Eu precisava dar uma apimentada na aula”, afirma Peique.
No começo do ano, ele tentou fazer uma experiência com a turma do Ensino Médio. Ele se inspirou nos professores de cursinhos para poder lidar com os alunos de uma forma diferente. “Eu via que tinha professores que davam aula com violão, que cantavam, ensinavam física assim. Além de professor, sou músico e, então, aproveitei minha experiência e comecei a inserir as músicas com eles”, lembra. O professor levou um tema para a classe e criou um refrão com rima. Ele também adicionou uma batida de rap ao texto e criou uma música com a matéria que estava sendo estudada na aula. Os alunos começaram a ler a letra na lousa e cantaram os refrões, que não saiam da cabeça dos jovens. Assim, ele conquistou a simpatia e a atenção dos alunos e, com isso, começou a ensinar história de uma forma descontraída.
A metodologia passou a ser usada frequentemente. “Eu trago os tópicos, por exemplo, sobre a Crise de 1929. Dou uma introdução, explico como uma aula normal, porque não dá para eu chegar só com a música. Depois da introdução, eu faço a música junto com eles, eles vão me ajudando a rimar e eles vão decorando os pontos principais para a matéria”, explica o professor. Os alunos ficam animados com o rap, fazem batidas diferentes e acompanham a letra batucando na carteira escolar enquanto, sem perceber, adquirem conhecimento. “Eu chego em casa cantando”, conta a aluna Gabriela Galdino de Lima, 17 anos.
Professor escrevendo a matéria e a letra da música na lousa (Foto: Mariane Rossi/G1)Professor escrevendo a matéria e a letra da música
na lousa (Foto: Mariane Rossi/G1)
As músicas tiveram impacto na vida dos alunos. Segundo o professor, o interesse pela história aumentou e os jovens estão se dedicando mais e os resultados aparecem nas provas. “O primeiro resultado que eu vejo é a questão dos vestibulares, do interesse maior deles. Eu não crio minhas provas, eu pego perguntas dos principais vestibulares. O que eu acho da matéria eu incluo na prova e eles conseguem fazer. 

O rap dentro da sala de aula também levou alguns alunos a mudarem de comportamento. “Antigamente eu só dormia nas aulas de história. Foi um modo legal de me despertar mais para os estudos”, acredita o aluno Lucas Cardoso dos Santos, 17 anos. O professor também diz que há alunos com deficiência intelectual na classe. Quando a música chegou, eles se aproximaram dos outros alunos. “Eles dois participam disso. Até é uma forma deles estarem interagindo. Eu me recordo no começo do ano que um desses meninos era meio introvertido e ele começou a participar também. As pessoas se sentem melhores participando, construindo juntas”, comemora.
Postado por Martín.