Brasil conquista quatro medalhas em mundial de matemática na Colômbia.
O Brasil conquistou quatro medalhas na 54ª Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, na sigla em inglês), em Santa Marta, na Colômbia, e ficou em 28º lugar na classificação geral. O evento, que reuniu 528 estudantes de nível médio de 97 países, terminou neste domingo (28).
Brasil participa da competição desde 1979 e acumula desde então um total de 105 medalhas, sendo 9 de ouro, 30 de prata e 66 de bronze, o que o torna o país latino-americano com maior número de medalhas na competição. No próximo ano o evento acontecerá na cidade de Cape Town, na África do Sul.Rodrigo Sanches Ângelo (SP), Rafael Miyazaki (SP) e Victor Reis (PE), foram os mais bem colocados do Brasil, conquistando as medalhas de prata, enquanto Franco Severo (RJ), obteve o bronze. Os estudantes, Alessandro Pacanowski (RJ) e Victor Bitarães (MG) receberam menções honrosas na competição. A equipe foi liderada pelos professores, Edmilson Motta (SP) e Onofre Campos (CE).
A competição
A Olimpíada Internacional de Matemática, que ocorre desde 1959, é a mais prestigiada e concorrida competição do gênero no mundo. Os objetivos do evento são descobrir, estimular e desafiar jovens talentos para a matemática, fomentar relações internacionais de amizade e criar uma oportunidade para o intercâmbio e informação sobre o estudo da disciplina entre os países participantes.
A Olimpíada Internacional de Matemática, que ocorre desde 1959, é a mais prestigiada e concorrida competição do gênero no mundo. Os objetivos do evento são descobrir, estimular e desafiar jovens talentos para a matemática, fomentar relações internacionais de amizade e criar uma oportunidade para o intercâmbio e informação sobre o estudo da disciplina entre os países participantes.
Nesta edição, participaram estudantes dos ensinos fundamental e médio com idades entre os 15 e 18 anos. Durante a competição, os jovens enfrentaram duas provas realizadas nos dias 23 e 24 de julho. Em cada dia, os concorrentes tiveram quatro horas e meia para resolver três problemas de matemática, inéditos, propostos pelos países participantes e selecionados por um júri internacional, composto por 95 professores líderes.
Os problemas da prova incluíram as disciplinas da álgebra, teoria dos números, combinatória e geometria. Cada problema vale sete pontos, que somados dão a pontuação final para a obtenção das medalhas. Este ano não houve nenhum estudante que atingisse os 42 pontos, pontuação individual máxima possível na disputa.
Durante os dias 25 e 26 o tribunal de coordenação integrado por 51 especialistas que foram indicados pelo país organizador realizou as correções dos problemas resolvidos pelos competidores. Esta correção de exames implica que os líderes e vice-líderes de cada delegação avaliem e defendam as soluções dos seus estudantes ante o tribunal, trabalho que foi fundamental na obtenção dos resultados da equipe brasileira.
Postado por Martín
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