terça-feira, 24 de setembro de 2013

Assembleia de estudantes de direito da USP decide encerrar greve

Greve fora decidida em 8 de agosto para exigir melhorias na graduação.
Na última terça, os professores aceitaram as principais reivindicações.


Fachada da Faculdade de Direito da USP no Largo São Francisco, região central de SP (Foto: Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)
Os estudantes de da Universidade de São Paulo decidiram em assembleia encerrar a greve iniciada no início do mês por melhorias no currículo da graduação. Em assembleias feitas na noite de quinta-feira (29) e na manhã desta sexta-feira (30), a maioria dos participantes votou a favor do fim da paralisação.
Em nota publicada em sua página oficial no Facebook, o Centro Acadêmico XI de Agosto anunciou a decisão e afirmou que os estudantes planejam fazer um ato no dia 9 de setembro, quando acontece a próxima reunião da Comissão de Graduação. Segundo Lourenço Henrique Moretto, diretor do centro acadêmico, o ato tem como objetivo pressionar a comissão para que ela aceite a proposta dos estudantes sobre o aumento do limite de créditos que os alunos da graduação possam cumprir cursando disciplinas de outras unidades da instituição ou fazendo pesquisa de cultura e extensão. Atualmente, o limite é de 12 créditos, mas os alunos querem que ele suba para 49, o teto permitido pela USP. Um estudo feito por uma das professoras do direito sugeriu que o número seja de 40, mas a decisão só poderá ser tomada pelas comissões e os departamentos.
Segundo o professor Otávio Pinto e Silva, representante dos professores associados na Congregação, o cronograma aprovado pelos professores inclui discussões sobre a reforma curricular dentro dos departamentos da faculdade durante este semestre aprovação prevista para fevereiro de 2014, para que a nova carga horária entre em vigor no primeiro semestre de 2015. De acordo com Silva, a tendência é que a futura grade curricular reduza a carga horária das matérias obrigatórias e aumente a das optativas. 
Nesta sessão, realizada na tarde da terça-feira (27), o professores aceitaram um cronograma para definir a reforma do currículo do curso de graduação, entre outras reivindicações que levaram os estudantes a entrar em greve, como mais oportunidades de fazer disciplinas optativas dentro da Faculdade de Direito e em outras unidades da USP, além de mais créditos para a realização de pesquisa e extensão.
Postado por Martín.

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