Devido à reunião, muitas escolas e Cmeis não tiveram aula nesta terça-feira.
Entre as reivindicações, categoria quer universalização de auxílio transporte.
Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (24), em Goiânia, professores e servidores administrativos da rede municipal de educação deciram entrar em greve por tempo indeterminado. Segundo o coordenador-geral do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed), Renato Regis, 90% dos presentes votaram a favor da paralisação. A greve começa oficialmente na quarta-feira (25).
Devido à reunião, muitas escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei) já não funcionaram durante a manhã desta quarta-feira. De acordo com a categoria, mais de 100 unidades paralisaram as atividades. A Secretaria Municipal de Educação não confirma o número, mas promete divulgar um balanço ao final do dia.
Regis informou que cerca de 2 mil funcionários do município participaram da assembleia em frente à Catedral Metropolitana, no centro de Goiânia. Já nos cálculos da Polícia Militar, 800 pessoas estavam presentes. A reunião aconteceu de forma pacífica.
Após a assembleia, os professores seguiram em passeata até a Praça do Bandeirante e depois para a Praça Cívica, onde dispersaram. O ato durou cerca de meia hora.
Reivindicações
De acordo com o sindicato, eles reivindicam universalização do auxílio transporte, no valor de R$ 319, pois atualmente apenas 40% dos professores recebem o benefício. "Queremos que os profissionais que estão de recesso e os temporários também recebam", afirmou Regis.
De acordo com o sindicato, eles reivindicam universalização do auxílio transporte, no valor de R$ 319, pois atualmente apenas 40% dos professores recebem o benefício. "Queremos que os profissionais que estão de recesso e os temporários também recebam", afirmou Regis.
O sindicato quer ainda o enquadramento dos auxiliares educativos como funcionários do magistério. A categoria exige também o fim do parcelamento da data-base, que representa a reposição salarial por perdas inflacionárias. O governo pretende dividir o pagamento em quatro parcelas.
Regis explicou que a greve é por tempo indeterminado: "vamos continuar com o movimento até que a secretaria envie uma proposta". Ele afirma que, antes de iniciar a paralisação, o sindicato tentou negociar por cerca de três semanas com a prefeitura de Goiânia, mas não foram atendidos.
Procurada pelo G1, a Secretaria Municipal de Educação não se pronunciou até a publicação da reportagem.
Postado por: Daniela
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