quarta-feira, 19 de junho de 2013

'Significativo', diz reitor sobre posição da Unicamp em ranking internacional.


O novo reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge (Foto: Antoninho Perri / Ascom Unicamp)Reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, comemorou 
o resultado (Foto: Antoninho Perri/Ascom Unicamp)

O reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), José Tadeu Jorge, comemorou o resultado do ranking internacional divulgado pela revista britânica Times High Education (THE), que colocou como a 28ª melhor do mundo com menos de 50 anos. Em relação a última lista que destaca cem instituições, a universidade avançou 16 posições. A Unicamp é a única listada no levantamento no Brasil e na América Latina. Jorge afirmou que a melhoria é resultado da autonomia em ensino, pesquisa e extensão. “Foi um salto significativo e mostra a somatória dos esforços, as relações com a sociedade e a formação de políticas públicas”, explica.

Segundo o reitor, ao olhar o ranking, há uma análise da qualidade e da quantidade de produção da universidade e entre os principais quesitos de análise da THE não há como destacar apenas um deles. A análise envolve dados sobre o ensino, a pesquisa, as citações em publicações, o financiamento do setor privado e as relações internacionais praticadas pela instituição.“A produção científica aumenta de uma maneira natural ao longo dos anos, é um empenho de todos os setores, como dos cursos de pós-graduação, da produção acadêmica do professor e na procura por cursos de graduação”, explica.
O reitor comentou também que além da produção científica e de inovação, que são fatores preponderantes da universidade neste e nos outros rankings, a pesquisa internacional também analisa outra missão da universidade, que é formar recursos humanos de alta qualificação, empregabilidade e o diálogo com propostas públicas e privadas. “As parcerias não se restringem a um setor, temos colaborações e interessados em pesquisas como a Petrobras, a Microsoft, empresas da área médica e de setores de interesse da cidade"
Postado por Marín

USP São Carlos é a 1ª a disponibilizar aulas gratuitas de física pela internet.


Os professores de física da USP de São Carlos (SP) foram os primeiros a gravar as aulas virtuais, já disponíveis no site da universidade, a primeira da américa latina a oferecer aulas pela internet. O modelo da ferramenta Massive Open Online Course (Mooc) segue exemplos oferecidos por instituições dos Estados Unidos, como as universidades Princeton, Stanford e Harvard, além do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês).
As aulas são gravadas em estúdio. Uma hora do curso leva, em média, três dias para ficar pronta. A vantagem é que o estudante pode assistir pela internet quando quiser. A qualificação completa tem duração de 15 a 20 horas e é gratuita. Por enquanto, estão disponíveis apenas cursos ligados à física, mas a ideia é ampliar a oferta para outras áreas.
Uma câmera no teto registra as anotações e exercícios passados pelo professor da USP de São Carlos (Foto: Felipe Lazarotto/EPTV)Câmera no teto registra os exercícios passados
pelo professor (Foto: Felipe Lazarotto/EPTV)
Uma câmera registra as anotações e exercícios passados pelo professor em uma lousa que fica deitada. A nova proposta da USP foi inspirada em cursos já oferecidos por grandes universidades em outros países, que utilizam a plataforma Mooc.

Adaptação
Por trás de uma aula, agora, existem muitos profissionais envolvidos. E o professor precisa se reinventar. O editor de vídeo Marcel Firmino disse que a princípio os docentes não ficam muito confortáveis.

“Geralmente eles ficam meio nervosos, apesar de terem vários anos de casa. Mas a partir do momento que eles se sentem seguros no que eles estão falando, conseguem se liberar e soltar totalmente a matéria”, garantiu.
Para os professores, falar em uma sala quase vazia, mas ao mesmo tempo para muitos alunos, é uma experiência diferente. “O que ajuda é a gente fazer uma apresentação, assistirmos e depois pedimos para alguém dar uma opinião sobre aquilo. Em função disso, decidimos se está bom ou não. Se não estiver precisa fazer de novo”, contou o professor da USP Luiz de Oliveira.
Gravadas em estúdio, uma hora de aula demora em média três dias para ficar pronta em São Carlos (Foto: Felipe Lazarotto/EPTV)Gravadas em estúdio, uma hora de aula demora 3
dias para ficar pronta (Foto: Felipe Lazarotto/EPTV)
Os cursos estão disponíveis para qualquer pessoa, basta ter vontade de aprender. Uma exigência cada vez maior do mercado de trabalho.

“Muitas atividades são interdisciplinares. Você tem médicos que precisam saber um pouco de física, biólogos que precisam saber um pouco de matemática. Então se cria nesses cursos massivos online, a possibilidade de uma formação multidisciplinar para as pessoas. Nos queremos que o ensino ganhe, o aluno ganhe e a nação ganhe”, afirmou Bagnato.
Potado por Martín

Universitários venezuelanos vão às ruas por melhorias na Educação.


Universitários fecham ruas de CAracas nesta quarta-feira (12) (Foto: Luis Camacho/ AFP)
Centenas de estudantes de universidades públicas foram às ruas em várias cidades venezuelanas nesta quarta-feira (12) para reivindicar melhorias orçamentárias para essas instituições, das quais muitas estão em greve por tempo indeterminado.
O presidente Nicolás Maduro classificou as passeatas de "sabotagem" às aulas.
O líder estudantil da Universidade Central da Venezuela (UCV), Juan Requesens, garantiu que os estudantes manterão seus protestos, se o ministro da Educação Superior, Pedro Calzadilla, não aumentar os salários dos funcionários do setor, assim como o orçamento para as universidades.
"Fomos ao ministério, à Assembleia Nacional, fizemos marchas. O que querem? (...) Bloqueamos a cidade", disse Requesens, na conversa com os jornalistas.
Maduro reagiu em pronunciamento no canal oficial, culpando a "direita universitária" de ter "tomado o caminho da sabotagem das aulas". O presidente garantiu que está em andamento uma negociação para atender às reivindicações dos funcionário do setor universitário.
"Há uma mesa de trabalho há três semanas, na qual conversamos sobre todos os temas", afirmou Maduro, que prometeu buscar 'os recursos para sustentar essas reivindicações'.
Estudantes da UCV e da Universidade Simón Bolívar (USB) participaram nesta quarta de assembleias populares e fecharam uma auto-estrada em Caracas. Os protestos incluem ainda greve de fome de 30 alunos e professores em diferentes cidades do país.
Na UCV, cinco estudantes e um professor universitário foram agredidos por um grupo de homens. Os agressores entraram armados nas instalações da universidade, denunciou o secretário-geral dessa instituição, Amalio Belmonte.
Segundo Requesens, os homens que participaram da agressão fazem parte de grupos ligados ao governo. O jovem garantiu que a ação não reduzirá os protestos. 'Se esse governo acredita que, com seus grupos armados, vai amedrontar os estudantes, eles estão enganados', frisou.
As manifestações também tomaram as universidades localizadas nas cidades de Maracaibo (oeste) e Puerto Ordaz (sul), de acordo com o canal de notícias Globovisión.
Nas últimas semanas, várias universidades públicas atenderam à convocação de greve feita pelos sindicatos dos professores e de funcionários universitários, que exigem aumento salarial de mais de 100%.
Um professor universitário na Venezuela ganha por mês entre 2.500 e 7.000 bolívares (entre US$ 396 e US$ 1.100, no câmbio oficial). O salário mínimo no país, em vigor desde 1º de maio, chega a 2.457,02 bolívares (cerca de US$ 390), apenas um pouco abaixo do piso no setor universitário.

Fonte:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/06/universitarios-venezuelanos-vao-as-ruas-por-melhorias-na-educacao.html

Postado por Martín

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Brasil tem 4,2 mil escolas que nunca conseguiram atingir sua meta do Ideb

Índice avalia a qualidade do ensino no ensino fundamental e ensino médio.
Inep diz que dialoga com as redes para auxiliar escolas com problemas.

Carência de professores compromete ensino em escolas estaduais de AL (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
O Brasil tem 4.283 escolas públicas que desde 2007, primeiro ano em que foi possível avaliar a evolução do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), jamais conseguiram atingir suas metas individuais calculadas pelo governo federal.
Os cálculos do levantamento incluem apenas as escolas de ensino fundamental que tiveram o Ideb calculado nestes três anos. Segundo levantamento feito pelo G1 a partir dos dados do último Ideb divulgados pelo Ministério da Educação, 1.828 escolas não conseguiram atingir a meta dos primeiros anos do ensino fundamental, 2.232 escolas ficaram abaixo da projeção nas turmas dos anos finais do fundamental e 223 escolas tiveram índices abaixo do esperado em 2007, 2009 e 2011 tanto nos anos iniciais quanto nos anos finais do ensino fundamental.
O Ideb foi criado pelo governo federal para medir a qualidade das escolas e redes de ensino. Ele é calculado a cada dois anos desde 2005 com base no resultado da Prova Brasil e nas taxas de aprovação. Há indicadores calculados para cada escola, rede de ensino, município, estado e o país.
Todas as instituições públicas têm uma meta própria para alcançar a cada dois anos nos últimos anos do ensino fundamental I e fundamental II. A nota vai de zero a 10. A expectativa do governo federal é que, em 2021, os anos iniciais do fundamental brasileiro alcancem o Ideb 6,0. Para os anos finais, a meta é 5,5 pontos.
As 4.238 escolas representam 13,8% do total de 31.042 instituições que se encaixam nesta categoria. De acordo com o MEC, entre todas as instituições, 7.126 têm turmas tanto do ensino fundamental I quanto do ensino fundamental II, 15.392 só oferecem aulas dos anos iniciais do fundamental, e 8.524 instituições são apenas para turmas a partir dos anos finais do fundamental.
Mesmo sendo minoria, boa parte dos colégios abaixo da meta ainda não dá sinais de que possa alcançar a meta, que sobe a cada Ideb: 1.221 delas viram o Ideb 2011 cair em relação ao de 2009, o que indica um afastamento ainda maior da projeção feita pelo governo. Nesse grupo, 28 escolas estão nesta situação em ambos os ciclos do fundamental.
Atualmente, 2.475 colégios estão mais de 0,5 ponto abaixo do que o esperado para 2011.
Postado por: Daniela 

Governo anuncia a criação de quatro novas universidades federais

Serão abertos ainda 47 campi e 120 unidades de institutos de educação.
Novas universidades serão instaladas no Pará, Bahia e Ceará.

O governo federal anunciou nesta terça-feira (16) a criação até 2012 de quatro novas universidades federais, no Pará, na Bahia e no Ceará. Além disso, serão abertos 47 novos campi universitários e 120 unidades dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia distribuídos por todo o país. O anúncio foi feito em cerimônia em Brasília com a presença da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Educação, Fernando Haddad.

Presidente Dilma Rousseff  durante cerimônia de anúncio da expansão da Rede Federal de Educação Superior (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)

De acordo com o Ministério da Educação, a Universidade Federal Sul e Sudeste do Pará terá sede na cidade de Marabá, onde atualmente funciona o campus Marabá da Universidade Federal do Pará. A Universidade Federal da Região do Cariri, no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte. Já a Bahia ganhará duas instituições de ensino superior: a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba), com sede em Barreiras, e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), em Itabuna.
No total, as quatro novas universidades terão 17 campi, dos quais 12 serão criados. Os outros cinco serão transferidos de outras universidades já existentes. Ainda segundo o MEC, outras 12 universidades federais de 11 estados ganharão 15 novos campi.
Ainda nesta terça, prefeitos de 120 municípios assinaram compromisso com o governo federal de oferecer terrenos para a instalação de unidades de educação profissional em suas cidades.
As novas escolas devem ficar prontas entre 2013 e 2014. A essas 120 unidades de educação profissional se somam 88 que estão em construção com término previsto para o final de 2012. Segundo o MEC, ao final de 2014, o país terá 208 novas unidades de educação profissional.
De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o objetivo do projeto é promover a interiorização da educação superior e profissional no país.
Haddad explicou ainda que a expansão de universidades e escolas para as regiões mais pobres do país ajudará no projeto do governo de erradicação da miséria. “Vamos somar esforços com a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello”, disse.
O ministro afirmou que a demanda por instituições de ensino em cidades médias, como mais de 55 mil habitantes, tem crescido e deve reduzir o “inchaço” nos grandes centros urbanos.
Postado por: Daniela

OAB divulga locais de prova para a segunda fase do Exame de Ordem

Prova será neste domingo (16), das 13h às 18h.
A aprovação é obrigatória para o bacharel poder exercer a advocacia. 

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou nesta segunda-feira (10) os locais de  prova da segunda fase do X Exame de Ordem Unificado, que será realizado neste domingo (16), das 13h às 18h.
Dos 124.887 candidatos, 67.441 foram aprovados na primeira etapa, realizada em abril, perfazendo 54% de aprovação para a segunda fase (prova prático-profissional). Na edição anterior, apenas 16,7% dos candidatos haviam passado para a segunda fase.
Nesta segunda e última etapa do X Exame, conforme prevê o edital inicial, os candidatos terão que redigir uma peça profissional valendo cinco pontos e responder a quatro questões (valendo 1,25 pontos cada) sob a forma de situações-problema, nas seguintes áreas de opção do examinando: Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Constitucional, Direito Empresarial, Direito Penal, Direito do Trabalho ou Direito Tributário e seu correspondente direito processual.
O resultado preliminar dos aprovados sairá no dia 9 de julho. O resultado final, após análise de recursos, será divulgado no dia 26 de julho.
A aprovação é obrigatória para o bacharel poder exercer a advocacia.
Postado por: Daniela

Alunos de colégio de SP fazem 'saiaço' em protesto contra a direção

Estudantes do Colégio Bandeirantes reclamam de suspensão de colega.
Diretor diz que não exige uniforme mas aluno deve seguir código informal.

Estudantes do ensino médio do Colégio Bandeirantes, de São Paulo, foram para aula nesta segunda-feira (10) vestindo saia, inclusive os meninos, em protesto contra um incidente envolvendo dois alunos que usaram saia na semana passada. Na última sexta-feira (7), um dos jovens foi retirado da aula por estar de saia. A mobilização foi feita nas redes sociais e envolveu até ex-alunos de um dos mais tradicionais colégios de São Paulo. A direção do colégio permitiu que os estudantes assistissem às aulas de saia e disse que apesar de o Bandeirantes nunca em sua história ter uniforme escolar, os alunos devem seguir um código 'informal' de vestimentas.

Dezenas de meninos foram para a escola de saia comprida. Um deles até usou 'kilt', a saia escocesa. As meninas também foram de saia longa e algumas de gravata.
O caso começou na quinta-feira (5), quando um aluno do segundo ano colocou saia e top para brincar a festa junina e foi contestado pelo professor quando entrou para assistir a aula daquela maneira. No dia seguinte, o estudante Pedro Brener, de 17 anos, do terceiro ano, foi à escola usando saia. Encaminhado à coordenação pedagógica, a escola afirmou que se um professor se sentisse desconfortável poderia o tirar da aula. O jovem foi então suspenso e, segundo a escola, os pais foram chamados para buscá-lo.
Colégio Bandeirantes, saia (Foto: Paulo Guilherme/G1)
Postado por: Daniela

MEC abre nesta segunda inscrições para o Sisu do meio de ano

Prazo termina na sexta-feira.
São oferecidas quase 40 mil vagas em universidades e institutos federais.

Calendário do Sisu (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O Ministério da Educação vai abrir nesta segunda-feira (10) o prazo de inscrições para a edição do segundo semestre deste ano do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). São oferecidas 39.724 vagas em cursos de graduação em universidades federais e institutos federais de ensino superior. As inscrições devem ser feitas até as 23h59 de sexta-feira (14) no site do Sisu. De acordo com os dados, 54 instituições já aderiram ao sistema com 1.179 cursos.
Só poderá participar do Sisu quem tiver feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e que não tenha tirado zero na redação. O MEC ainda não informou o número de vagas que estarão disponíveis neste processo seletivo.
A primeira chamada do Sisu será feita no dia 17 de junho, com matrículas nos dias 21, 24 e 25; a segunda chamada no dia 1º de julho, com matrículas nos dias 5, 8 e 9 de julho.
Os candidatos poderão escolher duas opções de vagas disponíveis no site. Eles deverão acompanhar a inscrição até o final para ver quais as possibilidades de obter aquela vaga. É possível mudar a opção quantas vezes quiser até o último minuto do prazo. A última alteração é a que será considerada válida.
Postado por: Daniela 

Dilma sanciona leis que criam universidades no PA, CE e BA


Dilma sanciona novas universidades federais ao lado do governador da Bahia, Jaques Wagner, e do governador do Ceará, Cid Gomes (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Para ela, novas federais fazem parte da 'interiorização' do ensino superior.
Segundo o governo, as quatro universidades vão atender 38 mil alunos.

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira (5) as leis que criam quatro universidades federais: a federal do sul da Bahia (UFESBA), do oeste da Bahia (UFOB), do sul e sudeste do Pará (UNIFESSPA) e do Cariri, no Ceará (UFCA). De acordo com o governo, as quatro universidades juntas vão ofertar 145 cursos e poderão atender 38 mil alunos.
Para a presidente, a criação das novas instituições é parte do processo de "interiorização" do ensino superior no país. "A inexistência de um processo educacional nos lugares mais recônditos do país é uma foma de discriminação, sem sombra de dúvida. [...] Hoje nós temos pelo menos um campus de universidade em 275 municípios. Esses 275 municípios respondem por uma parte significativa da população brasileira. Isso não significa que devemos parar por aqui. O processo de interiorização vai continuar", afirmou Dilma.

O ministro da Educação, Aloísio Mercadante, que estava junto com a presidente Dilma na cerimônia de criação das novas instituições, disse que a criação das universidades faz parte das ações do governo dentro do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais Brasileiras (Reuni). “Esse esforço do Reuni foi decisivo na ampliação da rede federal de educação”, afirmou.
De acordo com o ministro, após o Reuni, o número de vagas em universidades federais cresceu 153% e atualmente há 63 instituições dividas em 321 campi em todo o país. O governo, disse Mercadante, está fazendo um “esforço” para expandir o ensino superior no Nordeste, região que tem apenas 10% do número total de pós-graduandos de universidades federais no Brasil.
Novas universidades
A Universidade Federal do Cariri (UFCA) oferecerá 27 cursos a cerca de 6.500 estudantes, segundo dados apresentados pelo ministro da Educação. A Universidade Federal do Ceará será a responsável pela construção da nova instituição, que terá campi nos municípios de Juazeiro do Norte, Barbalha e Crato.

A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) atenderá 128 mil estudantes em 47 cursos em campi localizados nos municípios de Marabá, Rondon do Pará, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e Xinguara.

Na Bahia, serão duas instituições. A Universidade Federal  do Oeste da Bahia (Ufob) terá uma sede em Barreiras, além de campi em Bom Jesus da Lapa, Barra e Santa Maria da Vitória. A Ufob oferecerá 35 cursos e terá capacidade de receber 7,9 mil estudantes, de acordo com o ministro.

A outra instituição baiana será a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), que terá 36 cursos a 11,1 mil estudantes. A sede será em Itabuna e haverá campi em Porto Seguro e em Teixeira de Freitas.
Postado por: Daniela

Programa Ciência Sem Fronteiras destina vagas específicas ao Ifro.
Alunos do instituto têm até o dia 19 de junho para se candidatar a uma vaga.

Os alunos do Instituto Federal de Rondônia (Ifro), interessados no Programa Ciência Sem Fronteiras, do governo federal, têm até o dia 19 de junho para se candidatar a uma vaga para graduação na Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Hungria e Japão. Os pré-selecionados serão divulgados no dia 27 de junho, segundo a Pró-Reitoria de Pesquisa da instituição.
De acordo com a Coordenadora Institucional do programa no Ifro, Elizangélica Fernandes da Silva, o Ministério da Educação está criando vagas específicas para os Institutos Federais com bolsas de estudo no exterior. Os candidatos devem ficar atentos ao edital.
Neste ano, entre os requisitos nacionais, estão o teste de proficiência, de acordo com o exigido na chamada específica do país ao qual deseja se candidatar; ter realizando, no mínimo, 20% do currículo previsto para seu curso; ter nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou acima de 600.
As bolsas são concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. De acordo com o Ifro, nNas próximas chamadas, a previsão do Programa Ciência Sem Fronteiras é de que a seleção inclua Austrália, Coreia do Sul, Canadá, Finlândia e Reino Unido. Os estudantes podem acessar  o edital aqui.
Dados da Fundação Rondônia mostram que os estudantes do estado desconhecem o Programa Ciência Sem Fronteiras, criado em 2011. Em 2012, apenas apenas 13 alunos de Rondônia foram encaminhados para Espanha, Portugal, Austrália e Estados Unidos. O número representa apenas 10% da meta esperada pelo governo estadual. Até o final de 2014 devem ser oferecidas mais de 100 mil bolsas em todo o país.
Postado por : Daniela

Mãe leva cópias de documentos para evitar 'sustos' em vestibular da UnB

Ela carrega cópias da identidade, inscrição e do comprovante no carro.
Pelo menos três jovens não fizeram prova neste domingo por falta de RG.

Uma pedagoga de Brasília desenvolveu um ritual para evitar dor de cabeça durante as provas de vestibular da filha: ela guarda dentro do carro documentos reservas para caso haja algum imprevisto. "Tenho cópias de tudo no carro; de documento de identidade, da inscrição e tenho cópias do comprovante que paguei no banco. Guardo comigo caso ela precise", disse Tânia de Oliveira, de 41 anos. "Trago também água e blusa de frio. Isso tudo para não correr nenhum risco."
Segundo a pedagoga, é a primeira vez que a filha dela tenta o curso de medicina “para valer”. A jovem, que atualmente tem 16 anos, já fez a prova outras duas vezes a prova da UnB. A mãe afirma que sempre espera o fechamento dos portões para ir embora.
A atitude de Tânia evita que a garota passe por situações frequentes em provas de vestibular: a perda de documentos momentos antes do certame. Neste domingo (9), pelo menos três jovens foram proibidas de realizar as provas do segundo dia no Bloco de Salas de Aula Sul, na UnB.
Uma delas, a adolescente Ana Carolina Damas só percebeu a ausência da identidade no momento em entrava na sala de prova. Ela correu até a parada de ônibus onde havia descido e encontrou o documento no chão, mas só conseguiu retornar ao local da prova dois minutos após o fechamento dos portões. A entrada dela não foi permitida por funcionários. "Eu fui tão bem ontem", disse, chorando.
A estudante Laís Neiva, de 17 anos, veio do Piauí para fazer pela primeira vez o vestibular para medicina e passou por problema semelhante. A jovem perdeu o documento neste domingo e chegou a fazer um boletim de ocorrência na Polícia Civil, mas não levou o comprovante para o local da prova. Orientada a esperar do lado de fora, a jovem perdeu a seleção porque um primo que levaria o documento até o local não chegou a tempo.
A jovem Laís Neiva chora após ser proibida de realizar a prova por não ter documento de identidade (Foto: Isabella Formiga/G1)
Postado por : Daniela

Furto de carros no campus da Unesp preocupa estudantes em Jaboticabal

Pelo menos três carros foram furtados em novembro, diz diretoria.
Vigilantes e câmeras de monitoramento não assustam os bandidos.

Carrros estacionados dentro de campus da Unesp em Jaboticabal (Foto: Maurício Glauco / EPTV)
As 16 câmeras e os 42 vigilantes que fazem o monitoramento dos 840 mil hectares do campus da Unesp em Jaboticabal (SP) não têm sido capazes de inibir a ação de ladrões no local. Só em novembro, três carros foram levados, segundo a diretoria da universidade. “As câmeras servem de enfeite”, reclama o estudante Ilson Gomes Manrinque, que foi vítima dos bandidos.
De acordo com a diretoria, 4 mil veículos de alunos e de funcionários passam por dia pelo estacionamento da Unesp. Em abril deste ano, Manrique ainda pagava as prestações do carro quando foi surpreendido. “Minha mulher saiu da aula e o carro não estava mais estacionado lá. O veículo era praticamente novo, com trava e alarme original. Ela ligou para mim correndo perguntando se eu havia pegado o carro, mas não tinha sido eu”, conta.
Outro estudante que não quis se identificar relatou que ficou a pé porque o carro dele também foi levado de dentro do campus. “Foi a primeira vez que eu senti a violência na pele. A gente vê na televisão, mas não acredita que vai acontecer com a gente. Em poucas horas eu senti isso e em um ambiente que eu considero a minha casa”, desabafa o jovem.
Os estudantes afirmam que a Unesp alega não ter responsabilidade sobre os bens materiais que são roubados dentro do campus da faculdade. “Aqui é considerado como sendo via pública então o problema é a segurança pública em si, mas os próprios policais falam que têm dificuldade de patrulhar a Unesp", conta um dos alunos, que também preferiu não se identificar. Outro jovem diz que a PM precisa de autorização da direção para entrar no campus e que já chegou a ficar 40 minutos esperando o documento.
Outro lado
A direção da Unesp confirmou os furtos de veículos e de bens patrimoniais no campus. Segundo o diretor de serviços substituto da universidade, Almir Simões, um projeto de melhoria será implantado no começo de 2013. “Há um investimento muito alto que já está pronto para ser instalado como um reforço de segurança para melhorar a vigilância dentro da universidade”, diz. De acordo com Simões, as câmeras que existem no campus serão remodeladas para que as imagens em pontos estratégicos sejam ampliadas. “Enquanto isso, nós alertamos os estudantes para que eles não deixem vidros dos carros abertos, documentação ou pertences pessoais à vista dentro dos veículos.”
Em nota, a Polícia Militar informou que realiza o patrulhamento diário na região do campus, e que mantém contato com os vigilantes que ficam nas guaritas da Unesp. A nota diz ainda que, neste mês, a polícia foi chamada só uma vez ao campus para registrar uma tentativa de furto de um trator, que foi encontrado no próprio local.
A Polícia Civil afirmou que ainda não tem pistas dos suspeitos que levaram os carros no mês de novembro.

Alunos da Unesp reclamam de falta de professor e temem não se formar

Estudantes de Relações Internacionais de Franca fizeram uma petição.
Coordenação do curso diz que fará concurso e nega prejuízo a alunos.

Alunos da Unesp de Franca (SP) dizem ter medo de não se formar neste ano em razão da ausência de um professor para lecionar duas disciplinas. Cem estudantes do quarto ano de Relações Internacionais alegam que a universidade se negou a contratar um docente para os módulos de economia política internacional e relações comerciais internacionais. Eles fizeram uma petição e entregaram à direção da universidade. A coordenação do curso informou que a abertura de um concurso público já foi confirmada e que os estudantes não terão problemas para se graduar. A reitoria da Unesp, em São Paulo (SP), alegou que o problema está sendo resolvido.
De acordo com os estudantes, a contratação do professor é requerida pelo campus de Franca desde que entrou em vigor, por meio da resolução nº 20, o novo projeto pedagógico do curso – que prevê a inclusão das disciplinas como obrigatórias - e que têm carga total de 120 horas. Como a solicitação não foi atendida, os alunos ingressantes na universidade em 2010 – para os quais a nova resolução já era válida - não tiveram as aulas de economia política programadas para serem dadas no terceiro ano e correm o risco de não ter as de relações comerciais, que segundo a grade curricular estão previstas para o segundo semestre deste ano.
“É frustrante. Muitos tentarão arrumar emprego e não conseguirão. Quero tentar o mestrado, mas não poderei prestar”, disse Kaique Rodrigues Dantas de Carvalho, de 21 anos, estudante do quarto ano de Relações Internacionais da Unesp, um dos autores da petição que foi elaborada no final de fevereiro e disponibilizada pela internet para recolhimento de assinaturas.
A falta do professor afetará também os estudantes do terceiro ano, disse Carvalho. “O tempo de contratação de um professor demora de um ano a um ano e meio. Se esse concurso não for aberto agora, as pessoas do terceiro ano terão o mesmo problema.”
De acordo com estudante, o documento foi entregue à direção da Unesp em Franca e à reitoria, em São Paulo, como última tentativa de resolver a questão e de ter direito às aulas . Caso isso não aconteça, os universitários pretendem entrar na Justiça.
Unesp
Em nota, a reitoria da Unesp em São Paulo comunicou que o assunto tem sido encaminhado com a Unesp de Franca desde 2012 e a expectativa é de que o problema seja solucionado neste semestre. A universidade nega que a falta do professor resulte na não conclusão do curso pelos alunos. “Não há nenhuma possibilidade de que os alunos do curso de Relações Internacionais sejam prejudicados, inclusive em relação a não concluírem a sua graduação”, informou.
O coordenador do curso de Relações Internacionais em Franca, professor Marcelo Passini Mariano, disse que recebeu ainda na quarta-feira (13) a confirmação de que a universidade abrirá concurso público para um professor efetivo e um substituto para lecionar as disciplinas e que estas serão facilmente encaixadas na grade de aulas dos alunos do quarto ano ainda em 2013. “Já está tudo correto, tem concurso aprovado. (...) O projeto pedagógico tem flexibilidade, são disciplinas que poderiam ser dadas tanto no quarto quanto no terceiro ano”, disse.
Contatada pelo G1, a assessoria de imprensa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado, à qual a Unesp é ligada, disse que a universidade tem autonomia para esclarecer dúvidas sobre sua grade curricular. A reportagem também procurou a direção da Unesp em Franca, que não retornou nossa solicitação até a publicação desta reportagem.
Postado por: Daniela Guerra 

Estudantes e servidores do campus da Unesp de Franca entram em greve

Funcionários pedem reajuste salarial e alunos querem melhorias no campus.
Unidade está paralisada desde a manhã desta segunda-feira (3).

Estudantes e servidores da Unesp de Franca estão em greve. (Foto: Eliana Assumpção/ACI Unesp)
Estudantes e funcionários do campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Franca(SP) entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (3). A decisão foi tomada após assembleias realizadas na última semana na unidade. Os servidores pedem reajuste salarial de 11% junto ao Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) e isonomia de pisos e benefícios com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas(Unicamp). Já os estudantes reivindicam por nova moradia estudantil, investimentos em segurança nos arredores do campus, ampliação de restaurante universitário e aumento da oferta de bolsas de auxílio socioeconômico.
Na manhã desta segunda-feira, poucos estudantes compareceram ao campus e os professores não entraram em sala de aula, segundo o presidente da Associação dos Servidores da Unesp (ASU) de Franca, Carlos Augusto de Carvalho. "O campus de Franca está totalmente paralisado. A maioria dos servidores votou pela greve. A universidade não está funcionando, os setores estão com as portas fechadas e só estamos no campus para cuidar de assuntos emergenciais", afirma.
De acordo com Carvalho, a decisão pela greve foi tomada após ausência de manifestação da reitoria da Universidade para qualquer tipo de negociação  com os servidores. O reajuste salarial de 5,39%, proposto pelo Cruesp no último dia 24 de maio, foi rejeitado pelos funcionários. Na próxima quinta-feira (6), os servidores devem se reunir em assembleia para discutir os próximos passos da greve, que por enquanto segue por tempo indeterminado.
"Queremos o reajuste, mas o mais importante é o resgate da isonomia entre as universidades. A Unesp tem hoje os piores salários entre a Unicamp e a USP", diz. Ainda de acordo com Carvalho, o reitor da Unesp, Julio Cezar Durigan, se manifestou nesta segunda-feira marcando uma reunião entre docentes, servidores e estudantes para a próxima quinta-feira (7). "Pode ser um começo de negociações. Provavelmente na segunda-feira (10) faremos uma nova assembleia para deliberar o que foi discutido nessa reunião", afirma.
Os campi de Assis, Bauru, Ilha Solteira, Jaboticabal, Marília, São José do Rio Preto e São José dos Campos, São Paulo e Sorocaba também estão em greve, segundo Carvalho.
Moradia e segurança
O estudante do 4º ano de Direito e membro do movimento estudantil da Unesp de Franca, Rafael Borges, afirma que o movimento grevista vem sendo discutido pelos discentes do campus de Franca há pelo menos um mês. "Fizemos uma avaliação de que as políticas de assistência estudantil, moradia, restaurante universitário e bolsas vêm sendo prejudicadas, principalmente no  campus de Franca", afirma.
De acordo com Borges, a principal reivindicação dos estudantes é a construção de uma nova moradia. Os blocos estudantis, segundo ele, ficam a 8 quilômetros do atual campus. "Existe o projeto de implantação da nova moradia, mas isso ainda está indefinido. O local hoje é de difícil acesso aos estudantes", diz.
Além da moradia, os discentes querem mais segurança nos arredores da universidade, com implantação de iluminação e acesso de ônibus circulares dentro do campus. "Recentemente, uma aluna foi estuprada no entorno do campus. É uma área mal iluminada, com terrenos baldios. Queremos exigir mais segurança, com mais iluminação e com os ônibus circulares entrando na universidade", explica.
Pimesp
Tanto servidores quanto estudantes são contra a adesão da universidade ao Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp), programa desenvolvido pelo Cruesp que garante 50% das matrículas para alunos que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas. "O veto ao Pimesp é uma reivindicação em todas as unidades da Unesp. É um projeto de inclusão que não é qualitativo. Prejudica a qualidade da universidade. Queremos outras políticas de inclusão", afirma Borges.
Os estudantes da Unesp também devem se reunir em assembleia no campus na próxima quinta-feira (6), em horário a ser definido.
Surpresa
Procurado pelo G1, o secretário executivo do Cruesp, Paulo Cesar Montagner, disse estar surpreso com o posicionamento grevista dos servidores da Unesp de Franca. "Essa discussão [de reajuste salarial] ainda está em uma fase de conversas. Houve uma serie de estudos do  Fórum das Seis  e do Cruesp, representado pelos reitores, e de fato não conseguimos um índice maior que os 5,39%, baseado em estudos e cálculos. É surpresa para nós essa paralisação hoje [segunda-feira]", afirma.
Segundo Montagner, Usp e Unicamp não apresentam posicionamentos semelhantes ao da Unesp no que diz respeito a greve de estudantes e servidores. "Respeitamos a posição da universidade. Nosso reitor [José Tadeu Jorge, presidente do Cruesp] está ouvindo e debatendo assuntos. Sabemos que há uma expectativa da categoria sobre o aumento porposto pelo Cruesp, mas o cruesp se baseia em planilhas", conclui.

Escolas municipais de Cubatão, SP, receberão lousas digitais

Deputado federal anunciou emenda para aquisição dos equipamentos.
Por enquanto, apenas nonos anos irão utilizar a lousa digital.

As escolas municipais de Cubatão (SP) receberão lousas digitais para serem utilizadas pelos alunos e professores dos nonos anos da rede pública de ensino. O anúncio foi realizado nesta sexta-feira (7) durante a visita de um deputado federal na cidade.
Segundo informações da Prefeitura de Cubatão, a secretaria municipal de Educação irá receber verba de R$ 1 milhão por meio de uma emenda parlamentar do deputado federal José Mentor (PT/SP), para a compra dos equipamentos. Também haverá outra emenda da deputada estadual Telma de Souza (PT) no valor de R$ 260 mil, que vai permitir a compra de 36 lousas digitais do padrão MEC que virão acompanhadas de diversos programas educacionais que serão usados tanto para treinamento de professores quanto para uso em sala de aula.
De acordo com a Secretaria de Educação, depois da implantação nos nonos anos, a intenção é comprar equipamentos para os oitavos anos. Atualmente,16 escolas já possuem equipamentos semelhantes.

Uniforme Inteligente inibe alunos que matavam aula registrando presença

Família recebe mensagem avisando que a criança chegou na escola.
Uniforme inteligente não é obrigatório, mas tem agradado os pais.


A primeira escola privada do país a implantar o uniforme inteligente, que avisa os pais quando o aluno entra ou sai da escola, fica em Santos, no litoral de São Paulo. A etiqueta já está sendo usada há quase um mês nos uniformes e tem sido uma novidade para as crianças e um tranquilizador para os pais.
O sistema do uniforme inteligente é bem simples. Uma etiqueta é colocada em uma das peças de roupa da criança. A escola possui uma espécie de antena que detecta a etiqueta assim que a criança entra, sai da escola ou quando o aluno vai para um segundo período para fazer cursos extras, reforço ou reposição de provas. O aparelho envia um email ou uma mensagem no celular, escolhido pela família, avisando que a criança entrou ou saiu do colégio.
Vandressa Guimarães Duarte Gaspar, diretora do colégio Onis, que foi a primeira escola particular a adotar esse sistema, diz que houve uma preparação de cerca de um ano para utilizar o uniforme inteligente. “Desde o ano passado a gente vem fazendo reuniões com os pais e com a empresa”, explica a diretora
Os pais que se interessaram pela novidade tecnológica tiveram que fazer um cadastramento e indicar o número do celular que a família quer que receba a mensagem. Apesar disso, sempre surgem dúvidas dos pais. "Alguns têm receio se isso pode causar algum problema em relação à saúde, mas é uma etiqueta normal, não acontece nada”, afirma a diretora.

Aluna usando o uniforme com a etiqueta (Foto: Mariane Rossi/G1)


Postado por: Daniela 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Brasileiros buscam verba para poder finalizar obra em escola na África.


Moradores de Fendell também ajudam na construção da escola que tem o bambu como principal matéria-prima (Foto: Escola de Bambu/ Divulgação)

Dois brasileiros que estão na África desde fevereiro deste ano com a missão de construir uma escola na comunidade de Fendell, nas imediações de Monróvia, capital da Libéria, ainda precisam de R$ 20 mil para conseguir concluir as obras. O líder do projeto é o jornalista Vinicius Zanotti, de 27 anos, que durante a temporada na África contraiu malária e febre tifoide e emagreceu 14 quilos. O construtor Fabio Ivamoto Peetsaa, de 34 anos, também está no local e teve malária.
Se a meta de R$ 20 mil não for alcançada em até 30 de junho, os valores de quem já contribuiu serão devolvidos, será "tudo ou nada". No total, o projeto "Escola de Bambu" já arrecadou R$ 140 mil com uma campanha que começou em 2011. Venda de produtos como camisetas, DVDs, rifas e doações espontâneas ajudaram a chegar neste montante. As obras começaram na África, enquanto a campanha continuava no Brasil, pois já era previsto que R$ 140 mil não seriam suficientes para concluir todo o projeto.Para conseguir arrecadar a verba necessária, os ‘bambuzeiros’, grupo de 30 voluntários que trabalham no projeto, lançaram um ‘crowdfunding’, campanha na internet de mobilização. 
Vinicius Zanotti e Peetsaa na Libéria no vídeo para a campanha (Foto: Reprodução)Vinicius Zanotti e Peetsaa na Libéria no vídeo para
a campanha (Foto: Reprodução)
Escola de bambu
A escola vai substituir uma unidade erguida em 2009 com paredes de ripas de bambu trançado e teto de folhas de zinco, sem energia elétrica e banheiros, que atende cerca de 300 crianças de Fendell em condições precárias.
As obras estão caminhando bem, segundo Zanotti, porém, se o grupo não conseguir arrecadar mais R$ 20 mil, algo não será concluído. "Toda a estrutura está pronta. Finalizamos o telhado do prédio um e dois. Devemos terminar o telhado do prédio três e quatro, no máximo, em uma semana. Estamos fazendo os tijolos de adobe e subindo as paredes do prédio um. Começamos nesta semana a parte hidráulica. Se não conseguirmos os R$ 20 mil, algumas coisas faltarão, mas ainda é cedo para prever o quê." As construções precisam ser finalizadas até julho, quando começa a temporada de chuvas na região e não há mais como trabalhar nas obras.
O projeto da escola é inspirado em obras já existentes na Índia e no México. Além do bambu, matéria-prima abundante na comunidade, os construtores utilizam blocos de tijolo adobe, fabricado com cimento e terra locais. Como o local não possui energia elétrica, água encanada e coleta de esgoto, o projeto prevê soluções sustentáveis.
As paredes terão entrada de luz solar para iluminação das salas de aula e para ventilação natural e haverá sistema de captação e reuso de água da chuva. Serão criados uma fossa biogestora que transforma excrementos em adubo para as plantações e um gerador de energia feito com imãs de HD de computadores quebrados e rodas de bicicletas, projetados pelo construtor Peetsaa.
Postado por Martín.

Criançada se encanta com clássicos da literatura infantil em Salão no PI.


Os especialistas em educação recomendam que as crianças devem ser orientadas para a prática da leitura logo nos primeiros anos de escolaridade. Pensando nisso, a professora Flávia Regina, do Centro Municipal de Educação Infantil do bairro Macaúba, Zona Sul de Teresina, levou os 40 alunos da creche para a 11ª edição do Salão do Livro do Piauí. A feira acontece no Complexo Cultural da Praça Pedro II, no Centro da capital.

Criançada se encanta com clássicos da literatura infantil no Salipi  (Foto: Gilcilene Araújo/G1)

Estudantes de 30 escolas públicas municipais de nível fundamental e 20 creches participaram do salão em caravanas. Cada um recebeu um vale-cheque de R$ 8 para comprar um livro no salão. O vale foi disponibilizado pela Secretaria Municipal de Educação.
Estudantes escolhem livros no Salão do Livro do Piauí (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
A pequena Maria Luzia, de quatro anos, ficou encantada com a quantidade de exemplares voltados para o público infantil que existe na feira. “São todos lindos e com muitas histórias.Quero levar muitos livros casa, mas vou comprar Os Três Porquinhos e uma revista em quadrinhos”, disse.
Já Marcos da Silva, de três anos, levou para casa o clássico Chapeuzinho Vermelho. “A professora já leu esta historia na creche, eu gosto muito dela e por isso comprei este livro”, afirmou o estudante.
Os pequenos leitores podem comprar livros a preços muito abaixo do que costumam ser cobrados fora da feira. Alguns expositores estão negociando os clássicos por apenas R$ 0,50. Em outras livrarias, é possível comprar dois livros por R$ 5.
Postado por Martín.

Presidente da UNE critica capital estrangeiro nas universidades.


Vic Barros critica a entrada de capital estrangeiro nas universidades  (Foto: Divulgação / UNE)
A pernambucana Virgínia Barros, 27 anos, assume a presidência da UNE para o biênio 2013-2015 com uma postura política. Eleita no domingo (2), no 53º Congresso da União Nacional dos Estudantes, em Goiânia, Vic, como é mais conhecida, mede as palavras e tem discurso polido para falar do novo desafio e da relação da entidade com o Governo Federal, mas critica a entrada do capital estrangeiro na composição das universidades.
Sobre a gestão do governo Dilma Rousseff na área da educação, Vic Barros destaca como principais conquistas a bolsa de permanência para estudantes cotistas, a lei de reserva de vagas e o programa Ciência Sem Fronteiras. As críticas ficam para a falta de regulamentação do ensino superior privado e, principalmente, para a entrada do capital estrangeiro na composição das universidades. "É um fenômeno preocupante a compra de instituições de ensino superior brasileiras por empresas estrangeiras. Isso faz com que, hoje, mais de 1 milhão de universitários estudem em instituições dominadas por capital estrangeiro, que rebaixam a qualidade para maximizar os lucros e desvirtuam o objetivo princpal, que é contribuir para a construção de um projeto autônomo e soberano de desenvolvimento para o país", pondera.
Filiada ao PCdoB, partido à frente da UNE desde 1991, Vic garante que a instituição vai manter a "postura de autonomia e independência". "Vamos seguir nesse processo de diálogo, pressão e cobrança com o governo federal".
De acordo com ela, o principal pleito da sua gestão será a luta pela destinação dos 10% do PIB para a educação pública do país. "Essa é uma proposta que se encontra no Plano Nacional de Educação (PNE), que está tramitando no Senado. A UNE convocou o movimento estudantil brasileiro para uma jornada nos próximos meses, que culminará no dia 28 de agosto, com uma grande passeata em Brasília para reivindicar e pressionar por essa aprovação", diz.
Quanto às eleições de 2014, Vic não fala sobre hipóteses de cenários. "É possivel que muita coisa aconteça até o início da campanha eleitoral. A UNE vai contribuir com aquilo que ela tem de mais valioso, que são ideias e propostas para o país, como a defesa da educação pública gratuita de qualidade, das reformas educacional, política e tributária", afirma. "A UNE vai discutir o processo eleitoral no momento mais oportuno. As candidaturas não estão oficializadas ainda", completa, lembrando o governador do seu estado natal e possível candidato à Presidência da República, Eduardo Campos.
Postado por Martín.

domingo, 2 de junho de 2013

Alunos cotistas da Ufal terão acesso ao Bolsa Permanência, diz pró-reitor.


Universidades Federal de Alagoas. (Foto: Jonathan Lins/G1)
Estudantes cotistas dos cursos de graduação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que encontram-se em vulnerabilidade social, terão, em breve, um auxílio financeiro para custear as despesas acadêmicas. Trata-se da Bolsa Permanência, incentivo que disponibilizará R$ 900 mensais para estudantes indígenas e quilombolas, e R$ 400 para os demais que atendem ao perfil social estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Segundo o pró-reitor Estudantil da Ufal, Pedro Nelson, a instituição já fez a adesão ao Programa Bolsa Permanência (PBP) e aguarda apenas os trânsmites do MEC para estabelecer quais estudantes atendem ao perfil da Portaria n° 389, que foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), no dia 13 de maio.

“O papel das instituições de ensino é identificar os alunos que estão dentro das condições estabelecidas pelo MEC. A Ufal já possui o perfil social dos estudantes e aguarda apenas as demais definições do Ministério, que ainda definirá quais cursos serão atendidos pelo PBP, já que só os que integralizam 5 horas de aula diária terão direito ao incentivo”, falou.
Conforme a Portaria tem direito ao Bolsa Permanência os estudantes de baixa renda que possuem renda per capta mensal não superior a um salário mínimo e meio. Eles devem estar matriculados em cursos de graduação com carga horária média superior ou igual a cinco horas diárias.

Além disso, a Portaria expõe que a PBP é válida até no máximo dois semestres a mais do tempo de duração do curso, e que a Bolsa concedida pelo Ministério da Educação é acumulável com outras modalidades de bolsas acadêmicas e com auxílios para moradia, transporte, alimentação e creche criados por atos próprios das instituições federais de ensino superior.
Postado por Martín.

Escola de Praia Grande, SP, aposenta chamada oral e adota ponto eletrônico.


Alunos registram ponto eletrônico na entrada e na saída da escola (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)
A tradicional chamada escolar, realizada pelos professores no início das aulas, já foi extinta em algumas escolas municipais de Praia Grande, no litoral de São Paulo. A tecnologia chega às salas de aulas com pontos eletrônicos, onde os alunos registram a presença nas aulas. A medida prevê maior controle na frequência dos estudantes e, com isso, os pais recebem mensagens eletrônicas alertando sobre faltas ou atrasos.
O sistema já funciona em oito escolas e, até o fim de junho, mais duas escolas devem ser contempladas. A “chamada eletrônica” é feita assim que o aluno entra na sala de aula, quando ele deve registrar presença no ponto biométrico. As saídas também são monitoradas. O objetivo é verificar atrasos, faltas ou se o aluno saiu mais cedo da aula.
Ainda de acordo com o coordenador do programa, o índice de frequência aumentou de forma muito significativa após a implantação da chamada digital. “Os responsáveis passaram a ter a informação em tempo real, possibilitando tomar as providências necessárias em caso de ausência do aluno.O projeto também facilita o trabalho da equipe responsável pelo Programa Bolsa Família, que se baseia na frequência dos alunos para manter o benefício federal”, afirma.
Segundo Genildo Virgínio Martins, coordenador de Programas de Inclusão Digital da Prefeitura, o projeto consiste ainda em manter os pais atualizados sobre a rotina dos filhos na escola. Ele explica que as informações são enviadas ao sistema de gerenciamento de frequência. “Os pais recebem, diariamente, um email informando a hora exata que o aluno entrou e saiu da escola. Com isso, se o aluno não entrar na escola, o responsável saberá logo após o encerramento da entrada e poderá tomar providências, caso seja necessário. O envio do email é realizado somente com autorização dos responsáveis, mediante solicitação à Secretaria de Educação. Estas informações ficam disponíveis em tempo real para vários setores da Secretaria de Educação, agilizando o trabalho em diversas esferas”, explica Genildo.
Além de vantajoso para pais e alunos, a chamada digitalizada facilita o trabalho para os professores e, além disso, contém o desperdício de merendas. “Munida de um computador, a cozinha da escola recebe, em tempo real, a informação do número exato de alunos que estão na unidade, para fazer a quantidade ideal de comida, evitando o desperdício. Ganha-se tempo eliminando a tradicional chamada oral de presença, assim como toda a papelada que envolve assiduidade”, conclui Genildo.
Postado por Martín.