domingo, 2 de junho de 2013

Médicos recém-formados não podem exercer profissão por falta de diploma


Diplomas de vários recém-formados dos cursos da Fimca aguardam registro  (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
Desde o final do ano passado, a Universidade Federal de Rondônia (Unir) suspendeu as certificações dos diplomas expedidos pelas faculdades particulares de Porto Velho. Com isso, 92 estudantes da Faculdades Integradas Aparício Carvalho (Fimca) formados no curso de medicina em 2012, não tiveram seus diplomas certificados e, portanto, estão impedidos de exercer a profissão. Um mandado de segurança expedido pela Justiça Federal no dia 8 de janeiro deste ano determinou que a Unir certificasse os diplomas no prazo de 60 dias. A Unir argumenta que não tem funcionários suficientes para atender a demanda.
De acordo com Conselho Nacional de Educação, os diplomas do ensino superior só podem ser registrados por uma instituição com título de universidade. Os estudantes da faculdade particular colaram grau no dia 12 de dezembro do ano passado e, segundo a diretora acadêmica Nina Lee, os diplomas foram encaminhados à Unir logo em seguida. Somente no final de dezembro a instituição informou que os registros não seriam realizados e os diplomas foram devolvidos.
A Unir é a única instituição habilitada para certificar diplomas em Rondônia. “Nós não acreditamos que seja uma obrigação de outra universidade fazer esse trabalho se nós temos uma Universidade Federal para fazê-lo”, justifica. Segundo a diretora, por cada diploma validado, é pago à Unir o valor de R$ 150.
Postado por Martín.

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