domingo, 2 de junho de 2013

Cresce número de estudantes que entram na USP sem fazer cursinho.


Cursinho (Foto: Rede Globo)
Nos últimos cinco anos, o índice de calouros da Universidade de São Paulo que passaram no vestibular da Fuvest sem fazer cursinho pré-vestibular cresceu oito pontos percentuais. O índice registrado no último vestibular foi de 37,5% dos ingressantes na USP, número muito superior ao do vestibular de 2009, que foi de 29,4%.
EVOLUÇÃO DOS CALOUROS DA USP APROVADOS SEM FAZER CURSINHO (nos últimos 5 anos)
ANOSEM CURSINHOCOM CURSINHO
200929,4%70,6%
201033%67%
201134%66%
201235%65%
201337,5%62,5%
Fonte: Fuvest
As estatísticas dos aprovados foram divulgadas nesta sexta-feira (3) pela Fuvest. Segundo o estudo, feito com base no questionário socioeconômico que todo vestibulando é submetido ao fazer a inscrição para a Fuvest, dos 10.975 estudantes que ocuparam as vagas disponibilizadas pela USP, 4.118 declararam que não fizeram cursinho.
A maioria (62,5%), no entanto, ainda faz algum cursinho preparatório para as provas. Segundo o estudo, 3.746 calouros fizeram um ano de cursinho (34,1% do total). Outros 1.294 fizeram seis meses (11,6%); 1.253 (11,4%) fizeram dois anos de cursinho; e 564 (5,1%) fizeram mais de dois anos.
O índice dos "sem cursinho" vem crescendo gradativamente nos últimos anos (veja na tabela acima).
Por outro lado, os cursos de medicina veterinária e medicina tiveram o menor índice de calouros que entraram sem a ajuda do cursinho (10,3% e 10,6%, respectivamente).
O curso de turismo foi o que teve o maior número de aprovados que não fizeram cursinho. Segundo a Fuvest, 70,9% dos calouros de turismo da USP não fizeram o curso preparatório para o vestibular. Outros cursos com muitos alunos sem cursinho foram música em Ribeirão Preto (69,2%), ciências da atividade física na USP Leste (62,5%), matemática em São Carlos (62,3%) e pedagogia em Ribeirão Preto (60%).
Medicina foi o curso mais concorrido do vestibular da Fuvest: foram 56,43 candidatos por vaga. Entre os 275 aprovados, apenas 28 não fizeram cursinho. O estudo mostra que 10 calouros de medicina fizeram seis meses de cursinho, 80 fizeram um ano de preparação, 57 fizeram dois anos, e 73 fizeram mais de dois anos.
Já o segundo curso mais concorrido, o de engenharia civil em São Carlos, teve 47,5% dos ingressantes que passaram sem fazer cursinho. Os demais fizeram de seis meses a dois anos de cursinho pré-vestibular.
Postado por Martín.

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